ABORDAGEM ARTESANAL, CRÍTICA E PLURAL / ANO 16

América do Sul, Brasil,

domingo, 21 de outubro de 2012

36° Encontro Anual da ANPOCS


Começou neste domingo (21 de outubro de 2012) o Encontro Anual da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (ANPOCS), sediado em Águas de Lindóia, São Paulo. Trata-se de um dos eventos mais importantes entre os estudiosos da Sociologia, da Antropologia e da Ciência Política no Brasil. São  inúmeros os Grupos de Trabalho que reúnem as investigações dos mais variados Imagem reproduzida do sítio http://www.encontroanpocs.org.br/2012/locais do país. Disponibilizamos abaixo o link para o sítio do encontro e um breve texto sobre a ANPOCS.

A ANPOCS – Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais – é uma entidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em 1977, para aglutinar e representar centros de pesquisa e programas de pós-graduação que atuam no campo das Ciências Sociais. Com uma participação inicial de 14 centros e/ou programas, conta hoje com a filiação de 100 instituições que têm na Sociologia, na Antropologia e na Ciência Política seu campo de atuação. Diferentemente de outras associações científicas, a ANPOCS filia sócios institucionais, e não pesquisadores individuais.

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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

As formas elementares da vida religiosa


Ocorre na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia, o Seminário Internacional As Formas Elementares da Vida Religiosa (importante livro de Émile Durkheim), nas comemorações dos 40 anos do PPG. A coordenação do evento é das professoras Dra. Clarissa Eckert Baeta Neves (saiba mais) e Dra. Raquel Weiss (saiba mais). Fazem-se presentes participantes de vários países que debatem as implicações e as abordagens derivadas da obra cujo nome estampa o título do referido seminário.Imagem reproduzida do sítio http://www.durkheim-br.org/ Abaixo disponibilizamos o link que leva ao site e algumas considerações expostas nele.

O ano de 2012 marca os cem anos do último livro que Émile Durkheim publicou em vida, Les Formes Elementaires de la Vie Réligieuse. Mas, afinal, qual a relevância de um evento que tem um livro como foco? Para se oferecer uma resposta pertinente a essa pergunta é preciso, antes de tudo, levar em consideração o sentido dos assim chamados “clássicos” para a área das ciências sociais em geral, e da sociologia em particular. Talvez poucos autores tenham formulado tão bem quanto Anthony Giddens o que é um clássico e qual o seu estatuto para a sociologia. A construção de seu argumento começa com duas perguntas que são absolutamente centrais. Primeiro, “o que devemos entender por ‘clássicos da sociologia’” e, depois, “a expressão teoria social clássica tem alguma força real ou é apenas um rótulo vago e conveniente?”.

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terça-feira, 2 de outubro de 2012

Hobsbawm e o milenarismo campesino


O falecimento de um dos mais importantes historiadores de todos os tempos, Eric Hobsbawm (saiba mais), deixa uma lacuna na busca por uma outra forma de organização social. Hobsbawm, nascido em Alexandria (Egito), judeu radicado na Inglaterra, escreveu diversas obras que são referências para os estudos históricos. Não há como passar pelo século XX e não lembrar do autor de “Era dosImagem reproduzida do sítio http://www.brasildefato.com.br/sites/default/files/Eric-Hobsbawm_reprodu%C3%A7%C3%A3o.gif extremos”, “História social do jazz”, “Revolucionários” e muitos outros. Disponibilizamos abaixo o link para um texto de Michael Löwy (saiba mais), tratando de um trabalho deste imenso intelectual acerca do milenarismo campesino.

Historiador interessado em ciências sociais, Eric John Ernest Hobsbawm apresentou, graças a seus trabalhos sobre o milenarismo campesino, uma abordagem muito significativa no tocante à sociologia das religiões. Trata-se de uma das dimensões de sua pesquisa pioneira sobre as formas ditas "primitivas" de revolta. Judeu de cultura alemã, nascido no Egito, em 1917, educado em Viena e Berlim, mais tarde em Oxford e Cambridge, Hobsbawm é um dos maiores historiadores ingleses do século XX. Intelectual de esquerda, representa, antes de tudo, um homem do Iluminismo: não define ele o socialismo como o último herdeiro do racionalismo do século XVIII? Portanto, não é de estranhar que a distinção entre "moderno" e "primitivo" ou "arcaico" ocupe um lugar importante em seus trabalhos.

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