ABORDAGEM ARTESANAL, CRÍTICA E PLURAL / ANO 16

América do Sul, Brasil,

sexta-feira, 29 de maio de 2020

O positivismo em Comte e o Círculo de Viena


Bernardo Caprara
Sociólogo e Professor

O vídeo tem como objetivo apresentar o positivismo proposto por Auguste Comte e os seus desdobramentos no chamado Círculo de Viena.




O material se divide em três partes: 1) Os antecedentes do positivismo, com o foco no racionalismo e no empirismo; 2) A doutrina positivista e a obra de Comte; 3) Os desdobramentos da doutrina positivista, enfatizando o Círculo de Viena.
 
As referências que fundamentam o vídeo são: COMTE, Auguste. Curso de Filosofia Positiva; HAHN, Hans; NEURATH, Otto; CARNAP, Rudolf. A concepção científica do mundo – O Círculo de Viena. Cadernos de Historia e Filosofia da Ciência, 10, 1986, p. 5/20.

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segunda-feira, 4 de maio de 2020

Não há de ser inutilmente, Aldir


Bernardo Caprara
Sociólogo e Professor

No dia 4 de maio de 2009, iniciei a aventura de ser professor. Quis o destino que hoje, 11 anos depois, um vírus mortal levasse o gigante Aldir Blanc.

Em todos esses anos, busquei na docência a defesa e o aprofundamento da democracia. Uma forma de fomentar para todos a liberdade, a igualdade e a dignidade de um mestre-sala.

Falhei muitas vezes. Incontáveis tardes me caíram como um viaduto. A sala de aula é casa de marimbondo, e tem gente aí que acha que aprender é contravenção.

De uns anos pra cá, tudo piorou. Os corpos estendidos no chão do Brasil que o Brazil não conhece, ou os tantos que partiram num rabo de foguete, entre cantos e chibatas, viram-se outra vez diante da brutalidade dos torturadores e seus asseclas.

Sentindo um frio na alma, te convido a dançar, Esperança Equilibrista. O tempo corre e o suor escorre, e a gente não pode entregar o país ao nosso passado mais sombrio. A ciranda do povo não pode desistir.

Só assim, sem se entregar, é que essa dor assim pungente, não há de ser inutilmente. São professores como eu, pais de santo, passistas, flagelados, balconistas, palhaços ou boias-frias...

Não importa quem somos, não podemos nos entregar ao porão e aos genocidas. Cantemos alto, porque se eu contar o que pode um cavaquinho, os "homi num vai crer": "Glória, a todas as lutas inglórias, que através da nossa história, não esquecemos jamais!".
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