ABORDAGEM ARTESANAL, CRÍTICA E PLURAL / ANO 16

América do Sul, Brasil,

sábado, 8 de setembro de 2012

Educação básica no Brasil de FHC


Os pesquisadores em educação Gaudêncio Frigotto (saiba mais) e Maria Ciavatta (saiba mais), neste texto intitulado “Educação básica no Brasil na década de 1990: subordinação ativa e consentida à lógica do mercado”, discorrem sobre as políticas de educação nos dois governos de Fernando Henrique Cardoso. A publicação é da Revista Educação e Sociedade, da Unicamp.

Imagem reproduzida do sítio http://www.unicamp.br/unicamp/

Imagem reproduzida do sítio http://www.scielo.br/scielo.php/script_sci_serial/pid_0101-7330/lng_pt/nrm_iso

Este trabalho, apoiado no esforço de análises de pesquisadores e intelectuais que não declinaram do pensamento utópico e, portanto, do esforço de produção de um pensamento crítico a todas as formas de colonialismo, discute a política de educação básica nos dois mandatos do Governo Fernando Henrique Cardoso. A conclusão a que chegamos é a de que a “era FHC” neste particular, também, foi um retrocesso tanto no plano institucional e organizativo quanto, e articularmente, no âmbito pedagógico. Esta conclusão se fundamenta, primeiramente, na análise do tipo de projeto social mais amplo e do projeto educativo a ele articulado, ambos associados de forma ativa, consentida e subordinada aos organismos internacionais. No plano mais específico fundamenta-se na relevância da educação básica à luz das questões mais gerais postas à educação por um mundo em transformação e às políticas educacionais em relação à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e ao Conselho Nacional de Educação, ao Plano Nacional de Educação, ao ensino fundamental e aos Parâmetros Curriculares Nacionais e à reforma do ensino médio e técnico.

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