ABORDAGEM ARTESANAL, CRÍTICA E PLURAL / ANO 16

América do Sul, Brasil,

terça-feira, 9 de julho de 2013

Belluzzo: Foucault e o neoliberalismo


A releitura do liberalismo econômico clássico, proferida pelos pensamentos de Friedrich Hayek e Milton Friedman, após a Segunda Guerra Mundial espalhou-se ao redor do planeta como uma fórmula mágica das elites do poder. Mais do que uma doutrina relativa ao campo da economia, o neoliberalismo carrega uma espécie de filosofia social embutida. Luiz Gonzaga Belluzzo (saiba mais), economista Michel Foucault (Imagem reproduzida do sítio http://lh3.ggpht.com/-ka8dkI1-sHk/UWqyxLlwc0I/AAAAAAAACl4/R8-9DTdt5eE/foucault%25255B12%25255D.jpg?imgmax=800).consultor  da Revista Carta Capital, disserta sobre como o intelectual francês Michel Foucault (saiba mais) soube compreender com profundidade o alcance do espectro neoliberal, para além dos quesitos tradicionais.

O mundo se abriu para o novo milênio dominado por certezas que hoje se desmancham sob a ação demolidora da crise financeira. A ideologia neoliberal, quase sem resistências, tentou demonstrar que, com a queda do Muro de Berlim, o espaço político e econômico tornou-se mais homogêneo, menos conflitivo, com a concordância a respeito das tendências da economia e das sociedades. Não há mais razão, diziam, para se colocar em discussão questões anacrônicas, como a reprodução das desigualdades ou as tendências dos mercados a sair dos trilhos, frequentemente destrambelhados pelos excessos nascidos de suas engrenagens.

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