ABORDAGEM ARTESANAL, CRÍTICA E PLURAL / ANO 16

América do Sul, Brasil,

terça-feira, 28 de maio de 2013

Mia Couto e sua “Terra Sonâmbula”


O escritor moçambicano Mia Couto (saiba mais) é uma das melhores expressões da literatura contemporânea. Sem dúvidas, a fuga das análises eurocêntricas acerca das produções acadêmicas e artísticas abre a possibilidade de amplo conhecimento e apreensão de materiais interessantíssimos. É nesse contexto que o trabalho disponibilizado abaixo está situado. De autoria da Historiadora (UFRGS), Imagem reproduzida do sítio http://prefaciocultural.files.wordpress.com/2012/04/terra-sonambula_rep_300.jpgProfessora de História, Especialista em História da África (FAPA) e Mestranda em História Contemporânea (UFF), Raquel Braun Figueiró (saiba mais), os citados  ecritos versam e aprofundam o livro cujo nome é “Terra Sonâmbula”, do escritor africano Mia Couto.

A literatura é uma forma de expressão de um povo através da qual podemos entender as suas culturas e a sua história. Nesse sentido, o presente trabalho visa apontar algumas das principais problemáticas relativas às literaturas africanas de língua portuguesa da pós-independência. Num segundo momento, realizar-se-á uma análise do livro Terra Sonâmbula, do autor moçambicano Mia Couto. Nele estão duas histórias distintas que se unem através da leitura dos cadernos de Kindzu por Muidinga. Apenas ao final, entendemos não serem histórias tão distintas, uma vez que Muidinga era Gaspar, o filho de Farida tão procurado por Kindzu. A narrativa de Muidinga e Tuahir é feita por Mia Couto, enquanto os cadernos de Kindzu são narrados pelo próprio Kindzu.

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